domingo, 17 de maio de 2009

Influência do Sono no Cérebro

Em neurociências existem muitos assuntos ainda enigmáticos, e o sono é claramente um deles.
Apesar deste facto, experiências de privação de sono indiciam que o sono REM e algumas fases SWS permitem ao cérebro descansar e recuperar, assumindo assim uma função restauradora e revigoradora das nossas capacidades mentais. Desenvolvemos este tipo de sono durante as primeiras 4 horas do sono nocturno. Deste modo, presume-se que durante este período seja
“limpa” e organizada a informação presente no cérebro.
Estudos nesta área sugerem também que o sono é a altura em que consolidamos aquilo que aprendemos no dia anterior.

Existem ainda dados que apontam para a possibilidade da sesta ajudar a fixar memórias de longo prazo. Uma sesta diurna de 90 minutos seria o melhor para este efeito.

A falta de sono não permite que estas funções se realizem, tendo várias consequências negativas não só para o cérebro como para todo o organismo, nomeadamente: Cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de factos recentes, falta de criatividade, redução da capacidade de planear e executar tarefas, lentidão do raciocínio e dificuldade de concentração.
A longo prazo conduz à falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tónus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e perda crónica da memória.
Apesar do número de horas de sono variar de pessoa para pessoa, é de enorme importância dormir bem e descansar o tempo que o nosso corpo “pede”, de modo a evitar o cansaço e a tirar o maior partido possível das nossas capacidades.


sábado, 16 de maio de 2009

A Música e o Cérebro

Tem se vindo a verificar que cérebros de músicos apresentam maior quantidade de massa cinzenta, particularmente nas regiões responsáveis pela audição, visão e controle motor.
Tocar um instrumento, exige muito da audição e da motricidade fina das pessoas, uma vez que é uma actividade que obriga o cérebro a trabalhar em rede: um indivíduo, ao ler um determinado sinal na partitura, tem que passar essa informação (visual) ao cérebro; este, por sua vez, transmitirá à mão o movimento necessário (tacto); no final, o ouvido acusará se o movimento feito foi o correcto (audição). Para além disto, os instrumentistas apresentam muito mais coordenação na mão não dominante do que pessoas comuns.
Outro efeito prende-se com o facto desta, no género clássico, proporcionar sensações de calma e relaxamento, algo que se explica por uma alteração no cérebro do ouvinte, passando do nível alfa (alerta) para o nível beta (relaxado, mas atento);
aumentando a actividade dos neurónios e a velocidade das ligações sinápticas, facilitando a concentração e a aprendizagem.

Outra linha de estudos aponta a proximidade entre a música e o raciocínio lógico-matemático, com resultado bem visíveis em alunos do 1º ciclo.

terça-feira, 12 de maio de 2009

As Drogas e o Cérebro

As drogas são, como todos sabemos, substâncias perigosas e cujo consumo deve ser evitado a todo o custo. Estas afectam a saúde do Ser humano, na sua generalidade, e consequentemente também o cérebro é prejudicado.


Álcool
Actua sobre mecanismos de acção de neurotransmissores de modo a diminuir a contribuição de processos excitadores e potenciar actividade neuronal inibitória.
O consumo de bebidas alcoólicas acentua a perda de volume cerebral (em cerca de 1%) que a idade acarreta, fenómeno com maior incidência na população feminina.
Mulheres grávidas que bebem álcool correm o risco de ter filhos com lesões cerebrais e baixos coeficientes de inteligência.


Nicotina
A nicotina actua em receptores do cérebro que normalmente reconhecem o neurotransmissor acetilcolina, que está associado a mecanismos cerebrais de vigília e alerta. Posto isto, não é surpreendente que os fumadores digam que os cigarros melhoram a concentração e tenham acção calmante.
O grande problema é o facto de a nicotina ser uma substância altamente viciante, que acarreta elevados perigos para outros órgãos do corpo.


Canabis
Usada num contexto médico e racional, a canabis pode ser um fármaco muito útil. No entanto, em altas doses ou em administração mal controlada, a canabis
pode provocar prazer e relaxamento, e pode ainda provocar estados próximos do sonho - alterações da percepção dos sons, cores e da noção do tempo.
Foi demonstrado experimentalmente que pessoas intoxicadas com canabis apresentam grande deficiência na execução de tarefas intelectualmente complexas e existem evidências de que o consumo pesado de canabis, em jovens mais susceptíveis, pode levar ao desenvolvimento de doenças mentais como a esquizofrenia.


Anfetaminas
As anfetaminas são compostos químicos sintetizados pelo homem e que incluem a Dexedrina, Speed, e o derivado da metanfetamina conhecido como Ecstasy. Estas drogas actuam no cérebro causando a libertação de dois neurotransmissores cerebrais:
- A dopamina – o que provavelmente explica o forte efeito das anfetaminas associado ao estado de alerta e de prazer.
- E a serotonina – que se pensa contribuir para o efeito de “bem-estar” e de “ilusão” que podem incluir alucinações.
As anfetaminas são psico-estimulantes potentes, mas bastante perigosos. Experiências em animais mostraram que o Ecstasy pode provocar uma redução, prolongada ou até definitiva, no número de células serotoninérgicas. Este efeito pode estar associado a episódios de depressão sentidos por consumidores regulares de Ecstasy. Este grupo de drogas está ainda associado a estados de psicose e medo semelhante a esquizofrenia.

Heroína
A heroína “toma conta” de um sistema de neurotransmissores cerebrais conhecido como endorfinas que são importantes no controlo da dor, daí a sensação de prazer, após o consumo desta droga – possivelmente explicado devido ao efeito das endorfinas nos mecanismos de recompensa. Esta droga é considerada uma droga altamente perigosa capaz de matar com overdose muito baixa (suprime os reflexos respiratórios).


Cocaína
A cocaína é um químico de origem vegetal que pode provocar sensações de prazer intenso, podendo ainda actuar como um psico-estimulante potente. A cocaína faz com que exista mais dopamina e serotonina disponível no cérebro. No entanto, esta é uma droga muito perigosa. Os seus consumidores, especialmente da forma fumada designada “crack”, podem tornar-se agressivos e violentos, e existe risco de vida em situações de overdose.

domingo, 10 de maio de 2009

A Alimentação e o Cérebro

Para além dos benefícios para o corpo, uma boa alimentação pode ter também um grande impacto nas capacidades cerebrais.

Quando os nossos neurónios não recebem os nutrientes que necessitam, o seu funcionamento fica comprometido.
Assim existem alguns nutrientes e substâncias que exercem efeitos positivos no cérebro de entre os quais se destacam:

Gorduras insaturadas do tipo Ómega 3 – Tornam as membranas das células mais maleáveis, o que facilita e aumenta a velocidade de a “comunicação” entre os neurónios.
Estas podem ser encontradas no leite materno, nozes, nos peixes gordos - carapau, sardinha, salmão, etc. – e nos óleos vegetais.


Ácido Fólico (vitamina B9) - Previne o envelhecimento cognitivo, melhora a memória, a velocidade de processamento de informação e a fluência verbal. A carência deste A carência deste ácido está associada depressão.
Podemos encontrar esta vitamina em alimentos como espinafres, alface, nabos verdes, frutos secos, sementes de girassol, entre outros frutos e vegetais.


Antioxidantes – Protegem o cérebro dos danos resultantes da oxidação, protegem contra o envelhecimento cerebral, e estudos em animais apontam para que possam também melhorar a capacidade de aprendizagem e retenção de memórias.
Morangos, uvas, laranjas, óleos vegetais, amoras silvestres, cacau, mirtilos, açafrão, são alguns exemplos de alimentos onde podes encontrar antioxidantes.


Colina – É essencial na produção de novas células nervosas (Neurogénese) e na reparação das membranas celulares danificadas e tem ainda um importante efeito neuro-protector contra lesões cerebrais causadas por AVCs. Por último, ajuda ainda na preservação de memórias.
Esta substância encontra-se no salmão, mas principalmente, na gema do ovo.

A Actividade Física e o Cérebro


Todos conhecemos, os vários benefícios que a actividade física proporciona à saúde do corpo humano, mas e quanto à saúde cerebral?

Cada vez mais se tem vindo a provar que à realização de actividade física/desportiva estão associados efeitos bastante positivos na manutenção de um cérebro saudável.
Estes efeitos são profundos e complexos:


Novas ramificações das células nervosas no cérebro
De cada vez que um músculo se contrai e descontrai, são libertadas várias substâncias químicas, incluindo uma proteína que entra no cérebro onde irá “emitir” ordens para aumentar a produção de outras substâncias químicas, de entre as quais tem especial relevância a BDNF (factor neurotrófico derivado do cérebro). É esta molécula que permite as mudanças nas ligações entre as células do cérebro, que significam que novos factos e/ou capacidades foram apreendidos e armazenados para uso futuro. Com exercício regular, o corpo fabrica os seus níveis de BDNF e as células nervosas do cérebro começam a ramificar-se, associando-se e comunicando umas com as outras de novas maneiras.


Indução da Neurogénese
Estudos apontam para o desenvolvimento de novos neurónios após a realização de exercício físico (em particular exercício aeróbio) durante um período regular de tempo.
Estes, surgem exclusivamente no giro do cíngulo do hipocampo, uma área que controla o conhecimento e a memória.

Há ainda dados que revelam que o exercício físico, não só retarda o envelhecimento, como pode mesmo reverter o processo! (até certo ponto, claro).


Aumento dos Lóbulos Frontais - Funcionamento Executivo
O exercício físico conduz a um aumento do tamanho dos lóbulos frontais, local responsável pelo “funcionamento executivo” - um tipo de pensamento superior que envolve processos como a tomada de decisão, a execução simultânea de tarefas e o planeamento.


Concentração, calma e impulsividade
Os atletas possuem mais astrócitos, estas células, suportam os neurónios e actuam sobre a dispersão dos neurotransmissores depois destes serem utilizados para enviar mensagens de célula para célula. Mesmo os níveis desses neurotransmissores são mais elevados em pessoas que se exercitam com frequência. A dopamina, a serotonina ou a norepinefrina - todos apresentam níveis elevados depois de uma sessão de exercício.
Como tal o exercício físico ajuda na concentração e induz à calma e ao controlo da impulsividade.


Prevenção e terapia para doenças
Estudos sugerem que as pessoas que fazem exercício pelo menos algumas vezes por semana tendem a desenvolver Alzheimer menos vezes do que os seus parceiros mais sedentários.
A actividade física tem também sido utilizada como terapia em pessoas com TDAH (Transtorno do deficit de atenção com hiperactividade), sendo um suplemento dos comprimidos ou chegando mesmo a substituí-los.


Todos estes efeitos que aqui estão descritos têm ainda maior impacto nas crianças, desenvolvendo ainda de uma forma mais visível as suas capacidades.

Ainda assim, tal como os efeitos produzidos no corpo, os efeitos produzidos pela actividade física no cérebro têm de ser regulares ao longo da vida.

Por isso começa ja hoje a correr pelo teu cérebro!

domingo, 3 de maio de 2009

Espaço Interactivo II - Foto Reportagem

Aqui ficam algumas fotos do nosso espaço Interactivo, que ilustram toda esta actividade:

A preparação















Os primeiros visitantes
















As várias actividades












































Espaço Interactivo I

Decorreu nos dias 25 e 26, do passado mês de Março, na Escola Secundária de Sampaio um dos produtos do nosso projecto, o Espaço Interactivo.

Este espaço, dividia-se em três grandes áreas:

• As ilusões de óptica de vários géneros, como por exemplo, de movimento, de transformação de cor, de conflitos cerebrais, etc.

• A componente mais interactiva, na qual através de vários softwares e do vídeojogo "BUZZ! - Ginástica Mental" desafiávamos os nossos visitantes a testarem as suas capacidades intelectuais. além disto, havia ainda um software intitulado "I-doser" que, através de determinados sons, conduzia o seu utilizador a experenciar os efeitos de várias drogas, algo que não se verificou. Ainda assim esta actividade foi das que maior interesse suscitou no visitantes deste evento.

• A divulgação dos conteúdos teóricos inerentes ao tema do nosso projecto - A Saúde cerebral. Aqui foi disponibilizada informação acerca da influência de várias actividades, comportamentos e substâncias do dia-a-dia no cérebro tais como:

- Drogas
- Actividade Física
- Sono
- Ginástica Cerebral
- Nutrição
- Outros (Meditação, Música e Yoga).


Simultaneamente a todas estas actividades, ia sendo mostrado o documentário "The Secret Life of the Brain", que, dividido em 5 partes nos conta as alterações e diferenças do cérebro ao longo de toda a vida.

Este evento revelou-se bastante requisitado, tendo a afluência do público superado por completo as nossas expectativas.

Como tal, só podemos afirmar que foi uma actividade bastante positiva e enriquecedora, na medida em que nos permitiu desenvolver capacidades nas áreas da organização de eventos e da interacção com o público, algo que se pode revelar bastante útil num futuro próximo.

terça-feira, 28 de abril de 2009

De volta...

Após um período de pausa na actualização deste blogue, estamos de regresso.

Nos próximos dias, iremos dedicar um post ao nosso Espaço Interactivo, no qual iremos inserir fotos, bem como alguns dos conteúdos presentes nesta actividade.

Outro dos nosso produtos, a palestra realizada pelo professor Elísio Barros, também não será esquecida, merecendo igual destaque neste blogue.

Para já, aqui ficam alguns dos mitos relacionados com o nosso cérebro: 

1. Apenas usamos 10% do nosso cérebro 
Nascido nos EUA há mais de um século, é o mais popular dos mitos sobre o cérebro. Qualquer neurologista responsável responderá que todo o cérebro é necessário para o seu funcionamento normal.

2. O tamanho do cérebro influencia a inteligência

Apesar de haver quem possa pensar que o tamanho do cérebro pode influir na inteligência, não existem provas sólidas desta relação em crianças ou adultos. O mesmo já não se pode dizer da forma como as estruturas cerebrais se desenvolvem.

3. O álcool mata os neurónios
Beber com moderação não representa qualquer risco para o cérebro e alguns estudos sugerem até que o vinho tinto pode protegê-lo. O consumo elevado conduz a uma redução do tamanho do cérebro, mas sem uma diminuição real dos neurónios.

4. Os cegos ouvem melhor 
Ao contrário da crença popularizada entre muitas pessoas, não existe qualquer prova de que os cegos desenvolvam uma melhor audição, ainda que esteja documentado que possam exibir uma memória mais refinada.

5. Ouvir Mozart torna os bebés mais inteligentes 
O mito teve origem num estudo de 1993, sobre o efeito de Mozart no desempenho de estudantes universitários. Mas não está provado que ouvir música clássica durante a gravidez ou infância possa influir no desenvolvimento cognitivo dos bebés.

6. Vacinas causam autismo 
Apesar de alguns pais associarem o autismo à vacinação, por ambos ocorrerem no mesmo período, não se encontrou relação causal entre ambos. A explicação, acredita-se, está antes em mutações que ocorrem em certos genes importantes para o desenvolvimento do cérebro.

7. As mulheres são mais temperamentais 
Ainda que seja verdade que perturbações relacionadas com alterações de humor, como a ansiedade e depressão, sejam quase duas vezes mais comuns nas mulheres do que nos homens, os estados de espírito variam de igual modo nos dois sexos.


8. As pregas no cérebro são sinal de inteligência 
Esta ideia,enraizada desde o século XVII, tem a ver com o facto de o cérebro humano ter mais pregas à superfície do que a de outros animais. Os estudos realizados provam que as pregas não estão relacionadas com a inteligência. 

9. O consumo de drogas pode provocar buracos no cérebro
Ainda que o uso frequente de determinadas drogas possa ter efeitos no cérebro a curto e longo prazo, apenas um traumatismo físico pode provocar um buraco no cérebro.

10. O cérebro é cinzento 
Este é o mais verdadeiro dos mitos. Porém, embora o cérebro seja, na sua maioria cinzento, é também branco (fibras nervosas), negro e vermelho, devido aos vasos sanguíneos. 

Fonte - "Cérebro - Manual do Utilizador", Editora Pergaminho

sábado, 21 de março de 2009

Actualização do projecto II

Queríamos desde já pedir desculpa pela falta de actualizações que este espaço tem sofrido, facto que se deve à enormíssima quantidade de trabalho que esta última semana acarretou. A nossa atenção centrou-se na organização do portefólio do projecto e na concepção do relatório e apresentação intermédios e como tal não nos sobrou tempo para dar a devida atenção a este espaço.

No entanto, temos óptimas notícias para vos anunciar!!!

O nosso grupo irá desenvolver um espaço interactivo que se realizará nos dias 25 e 26 de Março na sala E1 da Escola Secundária de Sampaio. Neste espaço poderão ser encontradas várias de actividades, como testes de capacidades cognitivas, ilusões de óptica, charadas, conselhos sobre a saúde cerebral, entre outros.

ESPERAMOS POR TI!!!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Cérebro lança serotonina na hora de decidir

Esta química é alvo de pesquisa do núcleo de neurociências da Fundação Champalimaud

As decisões que tomamos, da mais simples à que nos define rumos da vida, podem ser influenciadas pela libertação de serotonina no cérebro. O processo químico é ainda um mistério. O suficiente para pesquisas com a marca da originalidade.

Zachary Mainen é um americano tranquilo, com formação em psicologia e filosofia, que enveredou pela investigação em neurociências. Foi este ramo do saber que o trouxe até Portugal, onde é o coordenador do programa de neurociências da Fundação Champalimaud.

Certeza e incerteza são situações que qualquer pessoa vive. Mainen transformou-as em abordagem científica usando ratos de laboratório. O resultado do estudo saiu há meses na revista "Nature". E não é que as cobaias activavam a zona do córtex frontal quando mostravam confiança na decisão tomada? Isto quando eram "treinados" a seguir percursos até alvos com prémios acrescidos. A neuroactividade nessa região frontal do cérebro está relacionada com o sentido da recompensa e valores. 

O aumento observado da neuroactividade pode ter muito a ver com a serotonina, um neurotransmissor. Ainda não se sabe quando e por que razão ela é lançada no cérebro e esse é o maior desafio a que se propõe Zachary Mainen. Estes mecanismos poderão ajudar a explicar, por exemplo, os comportamentos compulsivos. Não é tarefa simples, essa de medir o que vai no cérebro durante o processo de decisões e das emoções que as arrastam. "Somos muito ignorantes, mas já temos tecnologia espantosa", afirma o cientista, para lembrar algo que mpressiona quem esteja fora dos ambientes laboratoriais: " O modelo animal que usamos já há cem anos, o ratinho, tem processos básicos muito parecidos aos nossos nas decisões e omissões". Por exemplo, acrescenta Mainen, "eles mudam o comportamento a partir de erros que cometam".

Ainda segundo o mesmo investigador, as pesquisas neste campo podem ajudar a entender melhor comportamentos individuais e também os colectivos. E, uma vez que se debruçam sobre o modo como tomamos decisões, pode ajudar a esclarecer qual o grau de confiança que merecerá uma nossa antecipação sobre consequências futuras. Afinal, quando decidimos, nem sempre obedecemos ao peso racional dos prós e os contras.


Jornal de Notícias - 26/02/2009

 
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